Quando se estabelece uma crise econômica, a necessidade de mudar – e se adaptar mais uma vez – é condição sine qua non para a sobrevivência e prosperidade de qualquer organização. Mas, as mudanças não se realizam sozinhas, as empresas precisam criar uma nova visão estratégica.
A dinamicidade, mudando os ambientes interno e externo à organização, e a interação contínua entre estes e a estrutura, funções e gerenciamento organizacionais são temas que devem ser amplamente discutidos em um processo de transformação e alavancagem dos negócios. Mas, o tempo é muito lento para os que esperam uma melhora da crise a curto prazo, muito rápido para os que estão desestruturados, muito longo para os que não tem operacional para se adaptarem e muito curto para dominar todos os aspectos da nova realidade.
Há uma urgente necessidade das organizações se transformarem para poder sobreviver nos dias atuais, promovendo um total alinhamento de suas atividades com o mercado em que estão inseridas. E uma das maiores barreiras são os processos institucionalizados.
É uma necessidade eminente de se procurar obstáculos e restrições de maneira sistemática, destruí-los, e construir novos processos e sistemas que energizem a organização.
Assim, a nova organização deve ser alinhada por processos, fomentando o multifuncionalismo e a flexibilidade das pessoas, seja individualmente ou reunidas em times. Esse novo alinhamento, além de criar um comprometimento natural nas pessoas envolvidas no processo, torna mais claro que a organização é um todo, que trabalha conjuntamente, com senso de urgência em busca de um único objetivo comum: atravessar com sucessos a crise econômica.